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Comércio fechado: 'Temos que reduzir a quase zero', diz prefeito de Niterói

Prefeito assinou decreto com novas restrições aos comércios. Foto: Ascom Niterói

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), anunciou neste sábado (21) novas medidas de restrição para intensificar a quarentena e o isolamento social na cidade, a fim de conter o avanço do coronavírus. De acordo com Neves, a partir de segunda-feira (23), é preciso reduzir a quase zero o número de pessoas na rua e o novo decreto restringe ainda mais o fechamento de comércios.

O anúncio foi feito em uma 'live' (transmissão ao vivo) nas redes sociais da Prefeitura. Neves ainda afirmou que o número 153, do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), está disponível para denúncias de comerciantes que não estiverem cumprindo a determinação. O prefeito se comprometeu também a aumentar o número de agentes de segurança, para "agir de maneira firme para tirar o máximo de pessoas na rua".

"Só teremos a excepcionalidade para postos de combustíveis, mas que não poderão ter a loja de conveniência aberta. Além de farmácias, petshops, clínicas veterinárias sem atendimento ao público, supermercados e mercados. Padaria só poderá vender pão e leite. Nada de abrir padaria com cafeteria para aglomeração de pessoas", determinou.

Até este sábado (21), Niterói manteve os 10 casos confirmados de contágio da Covid-19, aumentando porém o número de casos suspeitos. Agora são 189 pacientes sob análise. Segundo o prefeito, as próximas três e quatro semanas serão determinantes para conter o avanço do coronavírus.

"Se não acolhermos as recomendações, Niterói vai chorar seus mortos sim. Vamos ter muito sofrimento, porque não vamos conseguir evitar o contágio", declarou.

Moradores de rua

O prefeito ainda anunciou medidas para prevenir pessoas em situação de rua. De acordo com o chefe do Executivo, Neves afirmou - que caso necessário - a prefeitura irá arrendar hotéis que estejam fechados para abrigar moradores de rua. No entanto, esclareceu que os abrigos municipais ainda possuem vagas.

"Vamos evitar a circulação de pessoas na cidade. Nesse momento, não é necessário, mas podemos arrendar hotéis fechados. Temos em continuidade o consultório de rua que faz a saúde e assistência social para os moradores de rua", explicou.

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